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Âncora 1

Programa Nacional de Isótopos Forenses da
Polícia Federal Brasileira

No Brasil, o potencial de uso dos isótopos estáveis para o esclarecimento de casos práticos de perícia criminal tem sido demonstrado há mais de uma década. Mais recentemente, há uma crescente mobilização de grupos de pesquisa em torno da aplicação forense da ciência isotópica, especialmente com o advento do Edital Programa Ciências Forenses nº 25/2014 (“Pró-Forenses”) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). 

 

Seguindo tal tendência, a Polícia Federal, por meio de sua Diretoria Técnico-Científica, está em fase de implementação do seu Programa Nacional de Isótopos Forenses. A iniciativa visa o desenvolvimento e aplicação de técnicas isotópicas em exames periciais de vestígios criminais nas mais diversas áreas da criminalística, tais como crimes ambientais, crimes contra a vida, perícias de local de crime, análise de drogas ilícitas, falsificação de documentos, mercadorias, obras de arte, dentre outras. O eixo central do Programa é a criação do LANIF – Laboratório Nacional de Isótopos Forenses, que será viabilizado a partir da aquisição de dois equipamentos de Espectrometria de Massas de Razão Isotópica, a serem instalados nos laboratórios da PF em Manaus e Brasília.

 

O Programa Nacional de Isótopos Forenses da Polícia Federal conta com a parceria de diversas instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras. Destaca-se, dentre elas, 1. a Universidade de Brasília, que integra a iniciativa por meio de dois de seus laboratórios: O Laboratório de Relações Solo-Vegetação do Instituto de Biologia e o Laboratório de Geocronologia do Instituto de Geociências. Adicionalmente, o Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Ambientais da Faculdade UnB Planaltina tem sido importante instrumento de capacitação de peritos criminais federais na área da ciência isotópica e de geração de conhecimento científico aplicado ao desenvolvimento de ferramentas forenses voltadas à resolução de casos criminais, especialmente na área ambiental. 2. a Universidade de São Paulo, por meio do Laboratório de Ecologia Isotópica - CENA, do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas (CEPAS-USP) e do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres (CEPED-USP).

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